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Ainda há algo tão unificante sobre o esporte [...]

  • Ana Weiler
  • 6 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

Não sou especialista em esportes, e quando se trata de futebol, nem se fala. Mas em meio ao luto da tragédia que aconteceu há uma semana, e que irá marcar a história de Chapecó/SC e do esporte mundial, me senti compelida a escrever.

Na terça-feira do dia 29 de novembro só se falou nisso, fosse nas mídias, na Universidade, metro e restaurante, e acredito que este será o assunto por algum tempo. Afinal, foram 71 vidas ceifadas. Foram famílias que se viram sem chão, foi uma Cidade que se viu na escuridão, foram amantes do futebol que se viram em choque, foram pessoas que mesmo sem conhecer os chapecoenses estenderam sua solidariedade, dobraram seus joelhos em oração, distribuíram amor.

E aí, lembrei de algo que o Mouth falou no episódio 09 da 4ª temporada de One Tree Hill, enquanto narrava um jogo dos Ravens, que foi "ainda há algo tão unificante sobre o esporte na sua forma mais pura", e até o presente momento eu não havia entendido por completo essa frase.

Há 7 dias o esporte nos uniu pelo sentimento mais puro de amor, solidariedade e compaixão.

Há 7 dias a tragédia nos fez "um" na oração, no apelo, na tristeza e na dor.

Há 7 dias a morte nos fez lembrar da vida, e de toda a complexidade que é o viver cada dia como se fosse o último.

Há 7 dias o tempo mandou dizer que ele passa, que ele muda, que ele não é controlado por nós.

Há sete dias que recebemos o lembrete de que somos humanos e de que está na hora de exercer humanidade todos os dias.

Que não seja necessária mais uma tragédia para nos fazer lembrar de como somos leves diante da brisa do tempo e da vida.

 
 
 

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